terça-feira, 11 de novembro de 2008

O que muda com a reforma da língua portuguesa



Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.

HÍFEN
Não se usará mais:1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados.

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo" .

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem.

Fonte: Folha de S.Paulo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008



A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.Em 1984, a 30ª edição inicia uma nova fase. O patrono Maurício Rosenblatt, um dos fundadores e grande incentivador da Feira, é o primeiro homenageado em vida. A partir desse ano, os patronos passaram a ser escritores gaúchos ou radicados no Estado em atividade.Na 40ª edição, a Câmara do Livro fez uma homenagem a outros fundadores do evento. Foram escolhidos como patronos Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida e Sétimo Luizelli.

Visite a Feira do Livro de Porto Alegre e confira a programação no site

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Oração do Professor



Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar,
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe.
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Antonio Pedro Schlindwein

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Outubro Mês Internacional da Biblioteca Escolar



Em substituição do Dia Internacional da Biblioteca Escolar, a IASL criou o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar" que será celebrado no mês de Outubro de cada ano. A alteração para Mês Internacional da Bibliotecas Escolar foi aprovada pelo Comité da IASL em Dezembro de 2007.No princípio de Janeiro de 2008, o director executivo da IASL, sobre a recomendação do Comité do Dia Internacional da Biblioteca Escolar, aprovou a alteração do Dia Internacional da Biblioteca Escolar para o Mês Internacional da Biblioteca Escolar, o mês de Outubro, a partir de 2008.James Henri, President da IASL, afirmou "O Dia Internacional da Biblioteca Escolar terá outra dimensão." De facto, torna-se no Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Isto significa que se pode escolher o dia, a semana ou mesmo todo o mês com actividades dedicadas à biblioteca escolar e a toda a comunidade."

Projeto Mobilizador sobre Bibliotecas Escolares

Profissionais da biblioteconomia que trabalham em órgãos públicos, presidentes dos Conselhos Regionais, além de todos os conselheiros que compõem o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), participaram, no último dia 11 de setembro, no auditório do Ministério da Educação (MEC), do lançamento oficial do Projeto Mobilizador Biblioteca Escolar: Construção de uma Rede de Informações para o Ensino Público.A apresentação do projeto foi feita pela segunda secretária do Conselho Federal de Biblioteconomia, Célia Simonetti Barbalho. "O projeto é muito oportuno porque reconhece o verdadeiro papel da biblioteca na escola e oportuniza o desenvolvimento do fazer de profissionais que nela atuam", revela Célia.O Projeto pretende fortalecer as bibliotecas escolares do País, com recursos físicos adequados. Para a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Arlindo Rodrigues, o Projeto Mobilizador é fundamental devido ao momento histórico que o País vive. Nêmora fez uma pequena apresentação sobre o Sistema CFB/CRBs. "De agora em diante, após este lançamento, muitas ações serão desencadeadas. Pretendemos, com o Projeto Mobilizador, alcançar todos os municípios do Brasil", afirma.Presidente do CFB, Nêmora Arlindo Rodrigues e a segunda secretária do CFB, Célia Barbalho durante o lançamento do Projeto Mobilizador em Brasília, DF.

sábado, 6 de setembro de 2008

Referências sobre Competência Informacional - Information Literacy

AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Information Literacy Competency
Standards for Higher Education. Chicago: ACRL/ALA, 2000. Disponível em:http://www.ala.org/ala/acrl/acrlstandards/standards.pdf.

BELLUZZO, Regina Celia Baptista. Construção de Mapas: desenvolvendo competências em informação e comunicação. Bauru: Autores Brasileiros, 2006.

CAMPELLO, Bernadete. O Movimento da Competência Informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 32, n. 3, 2003.

CAREGNATO, Sônia Elisa. O Desenvolvimento de Habilidades Informacionais: o
papel das bibliotecas universitárias no contexto da informação digital em rede.
Revista de Biblioteconomia & Comunicação, Porto Alegre, v. 8, p. 47-55,
jan./dez., 2000.

COLÓQUIO EM NÍVEL SUPERIOR SOBRE COMPETÊNCIA INFORMACIONAL E
APRENDIZADO AO LONGO DA VIDA, 2005, Alexandria. Faróis da Sociedade da
Informação: Declaração de Alexandria sobre Competência Informacional e
Aprendizado ao Longo da Vida. Alexandria: IFLA: UNESCO, 2005. Disponível em:
http://www.ifla.org/III/wsis/BeaconInfSoc-pt.html.

DUDZIAK, Elisabeth. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./jun. 2003.

DUDZIAK, Elisabeth. A Information Literacy e o Papel Educacional das Bibliotecas. 2001. 177 f. Dissertação. (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Biblioteca Escolar e o Profissional Bibliotecário

Olá pessoal!

Navegando na web descobri um artigo recente (13/08/2008) sobre Biblioteca Escolar e o profissional Bibliotecário.
Vale a pena conferir e saber um pouco mais sobre o assunto:

http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=Opiniao&idnoticia=721